Como já diria Arnaldo Cezar Coelho, “a regra é clara”: quanto mais cedo melhor!
Quanto mais cedo a criança se sentir identificada com o futebol, com os seus atributos e características no contexto de jogo, aumenta substancialmente as chances de conversão ao futebol profissional.
É importante que os pais ou responsáveis observem o comportamento do garoto e sua intimidade com a bola já desde muito cedo, e tenham a sensibilidade de identificar um talento potencial, e matricular o jovem em escolinhas especializadas para aprimorar a parte técnica. Essa identificação geralmente ocorre no período da primeira infância, entre os 5 e 8 anos.
Claro que existem exceções. Existem casos de jogadores que descobrem seu talento na puberdade ou adolescência, quando existem mais interações independentes com o esporte, geralmente na escola, ou numa quadra pública ou até mesmo na rua.
O fato é que os clubes buscam cada vez mais, jogadores com maturação técnica, física e psicológica já bem estruturadas desde muito cedo. Então, o jogador que se descobre um talento potencial na adolescência, terá de trabalhar muito mais duro do que um atleta que conhece o dia a dia de um clube desde criança.
Ainda no ramo das exceções, existem atletas que conseguem convergir do amador ao profissional já na idade adulta. É o caso por exemplo do centroavante Leandro Damião, que se tornou profissional aos 20 anos de idade, vindouro do futebol amador.
Mas é importante ressaltar que o caminho natural é que o jogador esteja ambientado ao futebol competitivo desde a infância.
Artigo escrito por Caio Alberto Paulino, analista de desempenho da Dreamstock